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    As sete bombas que abalaram Recife

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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:36 pm

    Aeroporto de Guararapes 25/07/1966

    http://100militar.blogspot.com/

    A Contra-Revolução completava dois anos. Solenidades eram realizadas em todos os rincões do País.

    Em Recife, desde oito horas desse 31/03/1966, o povo se deslocava para o Parque Treze de Maio para o início das comemorações. Milhares de pessoas estavam reunidas naquele parque quando, às 8h47, foram surpreendidas por uma violenta explosão, seguida de espessa nuvem de fumaça que envolveu o prédio dos Correios e Telégrafos de Recife.

    Quando a fumaça desapareceu, o povo, atônito, viu os estragos. Manchas negras e buracos nas paredes, a vidraça no sexto andar estilhaçada. A curiosidade era geral.

    O povo não imaginava que esse seria o primeiro ato terrorista na capital pernambucana.

    Ao mesmo tempo, outra bomba explodia na residência do comandante do IV Exército. Ainda naquele dia, outra bomba, que falhara, foi encontrada em um vaso de

    flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração ao segundo aniversário da Contra-Revolução.

    Cinqüenta dias após, em vinte de maio, foram arremessados dois coquetéis “molotov” e uma banana de dinamite contra os portões da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Por sorte, até então, as bombas não haviam provocado vítimas.

    No entanto, antes de completarem quatro meses da explosão da primeira bomba, outras três vieram abalar a tranqüilidade de Recife. Como as anteriores não provocaram vítimas, desta vez os terroristas capricharam e se esmeraram para haver mortos e feridos. A justificativa para essas ações era protestar contra a visita a Recife do marechal Costa e Silva, candidato da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) à Presidência da República. O alvo principal era o próprio Costa e Silva e sua comitiva.

    No dia marcado para a chegada do candidato, 25 de julho de 1966, explode a primeira bomba na União dos Estudantes de Pernambuco, ferindo com escoriações e queimaduras, no rosto e nas mãos, o civil José Leite.

    A segunda bomba, detonada nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos, causou apenas danos materiais. A terceira, mais potente, preparada para vitimar o marechal Costa e Silva, atingiu um grande número de pessoas. Ela foi colocada no saguão do Aeroporto de Guararapes, onde a comitiva do candidato seria recebida por trezentas pessoas.

    Eram 8h30 deste mesmo dia, 25/07/1966, quando os alto-falantes anunciaram que, em virtude de pane no avião que traria o general, ele estava se deslocando por via terrestre, de João Pessoa até Recife, indo diretamente para o prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

    Com o anúncio, o público, felizmente, começou a se retirar.

    O guarda-civil Sebastião Thomaz de Aquino, o “Paraíba”, que fora um grande jogador de futebol do Santa Cruz, viu uma maleta escura junto à livraria Sodiler.

    Pensando que alguém a esquecera, pegou-a para entregá-la no balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC).

    Ocorreu no momento uma grande explosão. A seguir pânico, gemidos e dor. Mais um ato terrorista acabara de acontecer, com um saldo de quinze vítimas.

    Morreu o jornalista Edson Régis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos. Teve seu abdômen dilacerado.

    Também faleceu o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e um filho menor.

    “Paraíba” foi atingido no frontal, no maxilar, na perna esquerda e na coxa direita com exposição óssea, o que resultou na amputação da perna direita.

    O tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva, hoje general, sofreu amputação traumática dos dedos da mão esquerda, lesões graves na coxa esquerda e queimaduras. de primeiro e segundo graus. Hoje, 43 anos depois, ainda sofre com as seqüelas provocadas.

    Ficaram gravemente feridos o inspetor de polícia Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha; os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro; os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias; a professora Anita Ferreira de Carvalho; a comerciária Idalina Maia; o guarda-civil José Severino Barreto; além de Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.

    O acaso, transferindo o local da chegada de Costa e Silva, evitou que a tragédia fosse maior.

    As autoridades, atônitas, procuravam os autores desses atentados. Não obtinham nenhuma resposta. Não tínhamos, até então, nenhum órgão para combater

    com eficiência o terrorismo.

    Muitos anos depois, foi um comunista, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que teve a hombridade de denunciar esse crime: Jacob Gorender, em

    seu livro Combate nas Trevas - edição revista e ampliada - Editora Ática - 1998, escreve sobre o assunto:

    “Membro da comissão militar e dirigente nacional da AP, Alípio de Freitas encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando se anunciou a visita do general Costa e Silva, em campanha farsesca de candidato presidencial pelo partido governista Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Por conta própria Alípio decidiu promover uma aplicação realista dos ensinamentos sobre a técnica de atentados.”

    “Em entrevista concedida a Sérgio Buarque de Gusmão e editada pelo Jornal da República, logo depois da anistia de 1979, Jair Ferreira de Sá revelou a autoria do atentado do Aeroporto de Guararapes por militantes da AP. Entrevista posterior, ao semanário Em Tempo, referiu-se a Raimundinho como um dos participantes da ação. Certamente, trata-se de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiu para a VAR-Palmares (onde usava o nome de guerra Chico) e morreu, a vinte sete de abril de 1971, num tiroteio com policiais do Recife.”



    Ficou, portanto, esclarecida a autoria do atentado ao Aeroporto de Gararapes:

    - Organização responsável: Ação Popular (AP).

    - Mentor intelectual: ex-padre Alípio de Freitas - que já atuava nas Ligas Camponesas na década de 50-, membro da comissão militar e dirigente nacional da AP;

    · - Executor: Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da AP.

    - Raimundo Gonçalves Figueiredo, codinome Chico, que viria, mais tarde a ser morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-Palmares e utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. Esse terrorista é um dos radicais que hoje são apontados como tendo agido em defesa da democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, às custas do contribuinte brasileiro, com indenizações, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e Desaparecidos, instituída pela lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995. É um dos nomes glorificados no livro Dos filhos desse solo, página 443, e no livro Direito à Memória e à Verdade editado com dinheiro dos trabalhadores pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República, livro que faz a apologia do terrorismo e da luta armada. A prefeitura de Belo Horizonte, também, homenageou este terrorista assassido dando o seu nome a uma rua da capiral mineira

    - Em 25/12/2004, Cláudio Humberto, em sua coluna, no Jornal de Brasília, publicou a concessão da indenização fixada pela Comissão de Anistia, que beneficia o ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa. Ele terá direito a R$ 1,09 milhão.

    Fontes:

    - Combate nas Trevas.

    - Projeto Orvil.

    A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil Conheça.
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:36 pm

    Eliel FTW!
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:37 pm

    show de bola
    daora
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:38 pm

    ElielSantos não. AFF.
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:42 pm

    juro que dei ctrl + f e procurei a palavra indio Laughing
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:48 pm

    eleiel. apenas isso a declara
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:51 pm

    Gulinho. escreveu:eleiel

    gulinho escrevendo eliel Laughing Laughing Laughing

    entao, é ele mesmo?
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 4:53 pm

    EU SEMPRE QUIS FALAR ISSO.

    Rumo a Lã Rause.

    VUASSSSSSSSSSSSHHHHHHHHHHHHHHHHHHH~
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 5:24 pm

    Sempre quis usar isso:


    As sete bombas que abalaram Recife Nemly_e_nemlerey_copy_copy
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    Mensagem por Convidado 2009-08-24, 5:32 pm

    Darak escreveu:
    Gulinho. escreveu:eleiel

    gulinho escrevendo eliel Laughing Laughing Laughing

    entao, é ele mesmo?

    E você tem alguma dúvida? Awesome-big
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    Mensagem por Convidado 2011-03-14, 3:27 am

    As sete bombas que abalaram Recife Nemli7qc

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