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    Creepypasta

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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:06 pm

    Topico para historias nesse estilo, pra nao surgir um porre de topico, postem aqui.
    Vou começar:

    Em Berlim, após a Segunda Guerra Mundial, havia pouco dinheiro, os suprimentos estavam acabando, e parecia que todos estavam com fome. Nesse período, as pessoas contavam uma história que uma jovem moça que viu um cego andando dentre uma multidão. Os dois começaram a conversar. O homem perguntou se ela poderia fazer um favor para ele: "Pode entregar essa carta para o endereço que está escrito no envelope?" Bom, o lugar era caminho para sua casa, então ela concordou. Ela começou seu caminho para entregar a mensagem, quando ela se virou para ver se tinha mais alguma coisa que o cego queria ela percebeu que ele estava correndo pelas pessoas sem seus óculos escuros e bengala. Ela então, naturalmente, achou suspeito, então foi para a polícia. Quando a polícia foi visitar o endereço, eles fizeram uma descoberta repugnante, três açougueiros estavam pegando carne humana e vendendo para as pessoas famintas. E o que estava escrito na carta que o homem deu à moça? Uma nota, dizendo apenas: "Esse é o último que eu mando para vocês hoje.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:11 pm

    Af, sem graça.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:14 pm

    Realmente essa historia foi podre.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:14 pm

    Mas, postem aí pretos.

    Eu não sei onde achar essas porra, fiquei procurando mas só achei lixo.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:21 pm

    Achei legal. Tenso.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:30 pm

    Um garoto de mentalidade irrequieta, assim era Jairo. Seus 13 anos pareciam ter sido dedicados à caça de problemas. Na vizinhança, na escola, todos o conheciam e ao pressentirem sua presença preparavam-se: algo com certeza ia ocorrer. Uma característica, no entanto, contrastava com a grande atividade mostrada pelo garoto: era fanático por livros, na linguagem dos amigos, um “rato” de biblioteca. Realmente era capaz de ficar horas folheando velhos manuais de reconhecimento de borboletas, enormes Atlas antigos ou qualquer coisa que chamasse sua atenção. Era um verdadeiro alívio para os pais saberem que Jairo havia ido para biblioteca. O que ninguém havia percebido, no entanto, é que muitas de suas idéias com as piores conseqüências havia saído justamente daquele amontoado de saber. Chegara a montar um para-raio improvisado no barracão do quintal, utilizando velhas pontas de ferro. E, por incrível que possa parecer, o projeto funcionou. Isto é, ao menos metade, pois Jairo esquecera o aterramento. Havia sido pura sorte que durante a tempestade, alguns dias depois não houvesse alguém no local, literalmente destruído. Agora Jairo tinha achado algo mais interessante, que fugia de qualquer ciência: um livro, na verdade um maço de folhas a cerca do vudú caribenho. Imergiu naquele mundo de zumbis e bonecos que representavam pessoas. Fantasiou a possibilidade de ser realmente verdade. Não cogitou por muito tempo; partiu para a prática. Hábil, costurou dois bonecos. Conforme o livro os mesmos deveriam ter algo da pessoa a quem representariam. Conseguiu uma mecha de cabelo da irmã, enquanto ela dormia, e terminou o primeiro boneco. Enquanto dava os retoques no segundo boneco, pensava na segunda vítima. Distraído, acabou perfurando o dedo com a agulha e resolveu terminar por então. Testaria o boneco já pronto, e se não funcionasse ,deixaria o risco de transformar sua mão em almofada para agulhas. Recitou as preces do livro e foi procurar Marina, a irmã mais velha que tanto implicava com ele. Escondido, pegou a enorme agulha e tocou a perna do boneco; a irmã imediatamente olhou para a própria perna, assustada. Jairo percebeu, e enfiou a agulha, fazendo com que a moça gritasse de dor. A mãe acudiu, mas não encontrava nada que pudesse causar tanta dor a filha. Jairo segurava-se para não rir. Na verdade ficara um tanto assustado, pois ,realmente, não queria machucá-la. Mas a imaginar que poderia usar o segundo boneco para representar o namorado de Marina e trabalhar com os dois juntos, não conseguia conter o riso. Saindo de seu esconderijo, sentiu uma forte fisgada no braço, como se um prego tivesse ali entrado. Nada havia. Na perna uma dor ainda mais forte. Era como se estivesse sendo dilacerado. Seu corpo começava a sacudir ,sem controle. A mãe e a irmã ficaram estáticas, chocadas. Jairo consegue ainda raciocinar e corre para o quarto. Era o outro boneco. Tinha seu sangue, do ferimento da agulha. O boneco que sobrara, era ele. Mais não havia mais tempo. Nero, seu pastor alemão havia descoberto o brinquedo e o destroçava, sem perceber seu dono partindo-se a cada dentada.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:34 pm

    Quando você está internado em um hospital, colocam em seu pulso uma pulseira branca com seu nome. Mas há outras diversas pulseiras coloridas que simbolizam outras coisas. As pulseiras vermelhas são colocadas em pessoas mortas.

    Houve um cirurgião que trabalhava no turno da noite em um hospital-escola. Ele tinha acabado de uma operação e estava indo ao porão. Ele entrou no elevador e lá estava uma outra pessoa . Ele conversou casualmente com a mulher, enquanto o elevador descia. Quando a porta do elevador se abriu, uma outra mulher estava prestes a entrar quando o médico bateu o botão para fechar e apertou o botão para o andar mais alto. Surpreendida, a mulher repreendeu o médico por ser rude e perguntou porque ele não deixou a outra mulher entrar

    O médico disse: "Eu operei essa mulher. Ela morreu quando eu fazia a operação. Será que você não viu a pulseira vermelha que estava com ela?"

    A mulher sorriu, levantou o braço e disse: "Igual essa aqui?"
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:39 pm

    Nossa, que bosta.

    Lock
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:41 pm

    Laughing Laughing

    Igual a essa aqui?
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:44 pm

    Em vez de reclamar, procure você pra postar, to fazendo porque achei legal.
    Filho da puta Laughing
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:47 pm


    Um velho homem estava sozinho em um caminho escuro. Ele não tinha certeza para qual direção ir, e ele havia se esquecido para onde estava indo e quem ele era. Ele se sentou por um momento para descançar as pernas, quando derrepente ele olha para cima e vê uma mulher a sua frente. Ela sorri com malícia e cantarola a pergunta: "Agora seu terceiro desejo. O que vai ser?"

    "Terceiro desejo?" O homem estava em confuso. "Como posso ter um terceiro desejo se eu não tive nem o primeiro nem o segundo?"

    "Você já teve seus dois desejos," a bruxa falou, "mas seu segundo desejo foi para que eu retornasse tudo como era antes de você fazer seu primeiro pedido. É por isso que você não se lembra de nada; porque tudo está do jeito que era antes de qualquer desejo."

    Ela atiçou o pobre homem. "Então você tem um desejo sobrando."

    "Tudo bem," falou, "Eu não acredito nisso, mas não tem nada de mal em desejar. Eu desejo saber quem eu sou."

    "Engraçado," falou a mulher enquanto completava a magia e desaparecia. "Esse foi o seu primeiro desejo."
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:48 pm

    MINDFUCK LOL
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:50 pm

    Uma tarde, um casal estava viajando de carro quando a distância até onde vi uma mulher no meio da rua, acenando freneticamente.

    A mulher disse ao marido para continuar dirigindo, pois pode ser muito perigoso, mas o marido decidiu passar devagar para ele não ficar com a dúvida em sua mente de que poderia ter acontecido e as chances de alguém ser ferido. À medida que se aproximava, eles notaram uma mulher com cortes e hematomas em seu rosto, assim como em seus braços. Eles então decidem parar e ver se eles poderiam ser de alguma ajuda.

    O corte ea mulher foi ferida implorando por ajuda dizendo que tinha sido um acidente de carro e que o marido eo filho, um bebê recém-nascido, ainda estavam dentro do carro que estava em uma vala profunda. Disse-lhes que o marido já estava morto, mas que o bebê parecia ainda estar vivo.

    O marido que estava viajando decidiu descer e tentar salvar o bebê e ele perguntou a mulher ferida para ficar com sua esposa dentro do carro deles. Quando ele chegou notou duas pessoas nos bancos da frente do carro, mas ele não pagar qualquer importância a ela e tirou o bebê rapidamente e levantou-se para levar o bebê para ela é mãe. Quando ele se levantou, ele não vê a mãe em qualquer lugar, ele perguntou à esposa onde ela tinha ido. Ela contou que a mulher o seguiu de volta para o carro batido.

    Quando o marido voltou para procurá-la, percebeu claramente que o casal nos bancos da frente estavam mortos, um dos quais era inconfundivelmente a mulher que havia procurado.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:51 pm

    heuhauehauee

    Mindfucked, ele e eu.

    /\ o poder do amor de mãe


    Última edição por Rikelokaoo em 2010-10-23, 2:54 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 2:52 pm

    Ta melhorando.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 3:01 pm

    aff buzuh soh merda kk
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 3:06 pm

    ahuhuhahehu ajuda ai, depois procuro
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 3:36 pm

    Havia um caçador na mata, que, após um longo dia de caça, estava no meio de uma imensa floresta. Estava escurecendo, não sabendo o que fazer, ele decide andar em uma única direção até achar um lugar bom para ficar. Depois do que pareceu horas, ele chegou à uma cabana localizada em uma abertura da floresta. Percebendo que já estava escuro demais, ele decide ver se poderia ficar por aquela noite. Ele se aproximou e olhou pela abertura da porta. Não havia ninguém dentro. O caçador entrou na casa e se deitou na cama de solteiro, decidido que se explicaria para o dono na manhã seguinte. Ele olhou em sua volta e foi surpreendido ao ver que as paredes eram decoradas por vários retratos, todos pintados com incríveis detalhes. Sem excessão, eles pareciam estar olhando para ele, eles pareciam moldados com feições retorcidas em ódio. Olhando para os retratos ele ficava imensamente desconfortavel. Fazendo esforço para ignorar os rostos raivosos, ele se virou para a parede, e exausto, caiu no sono.

    Com o rosto enfiado em uma cama desconhecida, ele se vira cegado por um inesperado raio de sol. Olhando para cima, ele descobre que a cabana não tinha nenhum retrato, apenas janelas.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:12 pm

    CARALHO FRAMUZ
    CURTI
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:17 pm

    WALL OF TEXTS AHEAD!





    Snow on Mt. Silver

    Então, meu irmão e eu meio que crescemos com Pokemon. Muitos garotos fizeram isso por aqui. Isso funcionou perfeitamente para nós, já que, cada vez que uma nova geração saia, um de nós recebia uma versão e um de nós recebia a outra. Visto que nossa mãe gostava de nos estragar um pouco, tínhamos um terceiro jogo. A princípio, isso vai soar como uma história agridoce sobre dois irmãos que crescem com um par de jogos que, eventualmente, irá levá-los para duas estradas diferentes... Bem, é um pouco mais do que isso.

    Os anos se passaram e continuamos colecionando. Gameboys ficaram velhos; foram substituídos. Os cartuchos foram jogados fora, pegamos novas cópias. Mas começamos a seguir caminhos completamente diferentes antes de R/S/E sair. Veja bem, meu irmão passou a usar Gameshark. Tínhamos ouvido todos os hacks e cheats que você poderia imaginar, e como fazê-los, mesmo que começássemos o jogo um pouco mais tarde, isso soava legal.

    Nosso primeiro cartucho era do meu irmão, uma versão Blue antiga. Nós apenas jogamos com ele um pouco, nada grave. Mas acabamos ferrando com o cartucho. Depois de adicionarmos dois códigos, ele estragou completamente e tornou-se impossível de jogar. Ficamos chateados no começo; meu irmão lamentava pela perda de suas horas de trabalho, e eu compreendia. Eu lhe disse: "Está tudo bem, podemos substituí-lo, eu acho. Gamesharks estúpidos são um desperdício de dinheiro."

    Mas, a partir daqui, finalmente nossos caminhos se separaram. Depois da confusão que houve com a versão Blue, eu fiquei contra a ideia de usar hack ou cheat em meus jogos. (O que eu posso dizer? Eu sou uma pintinha, tenho sentimentos com os pequenos bichos de pixel.) Pelo menos com Gameshark. Mas meu irmão havia levado a destruição do seu jogo como um desafio pessoal ou algo assim, não acho que ele já tenha jogado algo sem hackear de alguma forma. Sim, nós jogamos uma *** de Pokemons, cara. Mas para nós não há muito o que fazer; vivemos em um lugar sem muitas crianças, e os agricultores não as querem em suas propriedades. Desta forma, nós jogamos Pokemon no gramado quase todo o dia, todos os dias. É divertido para nós, pelo menos.

    Perdemos o Gameshark quando nós mudamos de quarto. Um novo anexo foi construído em nossa casa e ele desapareceu na bagunça da *** que entulhava dentro do novo closet.

    R/S/E chegou, e depois de brincarmos algumas vezes, estávamos de acordo que tinha algo faltando nele, em comparação com a última geração. Nós estávamos tentando jogar de forma honesta, e apesar de termos terminado, nos deixou com uma boa e velha nostalgia. Onde estavam os nossos velhos cartuchos G/S/C? Demorou um mês para vasculharmos as caixas, mas finalmente encontramos uma porra de jogos e aparelhos eletrônicos antigos: meu antigo Game Boy Color roxo ainda funcionada, o vermelho dele não estava com as baterias no lugar. Nossos GBAs estavam bem, as extensões e os cabos de ligação - aqueles com um pequeno conector no meio - estavam embrulhados cuidadosamente para evitar desgastes e serem condenado ao lixo, como nosso antigo cabo.

    Nós pegamos tudo o que pudíamos. Foi tão bom ter Yellow (que tinha sido o meu primeiro jogo e o mais caro), Red e Gold de volta.

    Logo fomos verificar nossos arquivos antigos, tendo nossas velhas memórias, e percebemos que as coisas das primeiras gerações eram muito nostálgicas para nos livrarmos. Eu recomecei Gold, ele recomeçou Silver. Imediatamente, ele pegou o Gameshark na caixa e colocou-o na parte de trás do GBA. Eu apenas balancei a cabeça para ele. E lembro de ter dito:

    - Essa coisa vai matar seu jogo, você sabe.

    Ele nunca gostava quando eu pregava sobre o "abuso de pixels". Fechei minha boca depois disso, mas o deixei de lado. Eu achava que apenas uma vez era demais; eu deveria manter meus pensamentos para mim mesma, realmente...

    Era dois dias depois do ocorrido. Eu estava na varanda, Game Boy na mão, prestes a ir para o E4, quando percebi que precisava de uma ajudinha. Minha equipe foi mal balanceada graças a minha jogabilidade voltada para lazer, e na época não tinha nenhum grande treinador que eu poderia recorrer a artifícios. Eu sabia que meu irmão tinha dois emblemas na minha frente quando tínhamos verificados um com o outro, então eu esperava que talvez ele me desse um ou dois empurrões.

    Agora, a coisa foi que passei as últimas 24 horas na casa de uma amiga. Eu tinha, literalmente, chegado em casa, jogado minha mochila no quarto, e ido para fora com meu GBA para jogar. Eu não tinha ideia do que ele tinha feito. Eu soube que ele tinha feito um jogo novo e... O que imaginei. Era tudo melhor para mim, uma vez que ele não precisaria dos Pokemons e eu tinha uma chance maior. Então me levantei e fui para casa, e quando eu estava atravessando a sala, notei que todos os jogos estavam no chão. Alguns cartuchos estavam destroçados, como se tivessem sido cortados por alguma coisa afiada. Até a antiga versão Blue, há muito tempo morta e sentimental demais para se jogar fora, estava quase dividida no meio, completamente inutilizável - mais ainda se estivesse funcionando.

    Fiquei um pouco assustada. Isso deveria ter acontecido esta manhã, caso contrário, nossa mãe teria visto e reclamaria sobre o tapete. Coloquei meu GBA no bolso e fui até o quarto do meu irmão, encontrando a porta destrancada. De alguma forma, isso foi ainda mais preocupante.

    Eu encontrei meu irmão sentado na beira da cama. As peças do seu GBA estavam aos seus pés, esmagadas. Ao lado da cama, estava um martelo e a tesoura de jardinagem da nossa mãe. Seu rosto estava mais pálido que eu já havia visto, mais pálido do que da vez que tínhamos ido até a rua, e um cego louco tinha perseguido ele com uma espingarda. Neste momento, notei o gameshark no chão e um cartucho prateado brilhando sobre sua cama. De alguma forma, eles tinham sido poupados da ira do martelo.

    - Você está bem? - perguntei. Lembro-me do calafrio que me percorreu. Ele era meu irmão mais novo, vê-lo assim foi horrível.

    - Foi horrível, - eu me lembro de sua voz rouca, e a forma como ela soou me fez estremecer. - Oh Deus. Branco por toda parte, depois preto...

    Lembro-me de tê-lo abraçado. E eu me lembro, seu braço caiu e foi de encontro ao Game Boy do meu bolso. Ele gritou de repente, bem no meu ouvido, me fazendo pular e morder minha língua por acidente. Ele o arrancou do meu bolso e o atirou na parede. Gritei e fui correndo buscá-lo, esperando não encontrá-lo amassado. A tela estava escura, e embora temesse o pior, quando liguei o interruptor, ele estava normal. Eu esperei lá no canto, tentando fingir que o GBA não importava o suficiente.

    O volume estava ligado.

    O tema de abertura começou, e ele gritou novamente, pegando o martelo. Dessa vez, eu também gritei, e sai correndo do quarto com o GBA agarrado ao meu corpo, como um escudo.

    Ele acabou na ala psique do hospital durante dois dias. Quando fomos visitá-lo, deixei meu GBA em casa. Ninguém conseguia descobrir o que havia deixado seu comportamento estranho. Houve uma conversa que eu não entendia na época, sobre algum tipo de transtorno que ele pode ou não ter tido, mas apesar da minha mãe e eu termos coletado e trazido todos os cartuchos para serem olhados (a ideia foi dela, não minha), ninguém tinha pensado em ligá-lo ao jogo... Talvez essa foi minha culpa. Eu não havia dito uma palavra sobre o que tinha acontecido quando ele, acidentalmente, tocou no meu Game Boy. Ou o terror cego e branco que ele tinha sido atirado quando a música começou.

    Em minha última visita ao hospital, antes das aulas, eu fui deixada sozinha no quarto com ele, quanto a minha mãe teve uma conversa privada com o médico sobre as precauções a serem tomadas, caso ocorra novamente. Eu sentei em uma cadeira ao lado da cama, ele estava olhando para o teto. De repente, ele sentou-se, fazendo-me estremecer.

    - Hey, - ele me disse - Angie. Vá no meu quarto quando você chegar em casa.

    Eu não entendi o que ele quis me dizer, e então lembrei das coisas que não tinhas nas malas... O jogo e os instrumentos de hack debaixo da cama.

    - Livre-se deles. Eu não quero tocar neles novamente.

    Sua voz estava cansada e desesperada... Ele parecia um velho em seu leito de morte. Meu pobre irmão estava com problemas... Como eu poderia recusar?

    - Promete que vai se livrar deles.

    - Tudo bem. Eu prometo.

    Pela tarde, eu estava saindo da escola. Eu mantive a promessa dele na minha cabeça o dia todo. Eu não sabia disso na época, mas esta seria a última vez que eu poderia desempenhar o papel de irmã mais velha e ajudá-lo. Eu só tinha que chegar em casa e me livrar desse jogo... Mas, do jeito que o dia foi, uma curiosidade doentia começou a passar pela minha cabeça. O que poderia ter acontecido nesse jogo para assustá-lo tanto? Eu estava assustada, eu mesma, mas eu tinha que saber. Eu tinha que fazer.

    Cheguei em casa e fui direto para seu quarto, decidindo descobrir que tipo de horror estava esperando por mim. Mamãe tinha limpado o quarto, o cartucho e o gameshartk não estavam mais visíveis. Eu me abaixei e rastejei debaixo da cama, sentindo-me tímida, mas segurando a promessa que fiz. Debaixo da cama havia poeira suficiente para me fazer tossir, legos antigos e vários outros brinquedos que eu não poderia definir apenas esbarrando com meus cotovelos. Mas finalmente vi dois objetos. Eles tinham sido empurrados para o canto, em cima de um caderno que parecia novo demais para estar aqui há muito tempo. Sem pensar, agarrei o canto do papel e arrastei tudo comigo, ainda ofegante da poeira. (Alergia.)

    Eles pareciam tão inocentes, brinquedos simples. Quando desvio a atenção para a versão Silver e o gameshark no chão, passei a olhar o caderno de anotações. Nele, foram rabiscados pelo menos vinte códigos diferentes, mas um tinha sido riscado com hidrocor sobre o local onde, inicialmente, tinha sido escrito com caneta. Isto foi confuso. Ele tinha tentado apagá-lo com o marcador, mas ele pressionou com tanta força que a tinta havia molhado a parte de trás. A caneta tem um jeito de furar ao redor, então eu peguei o caderno e inclinei a parte de trás na luz. O reflexo do hidrocor revelou alguns rabiscos que ele tinha escrito. O código era uma bagunça incompreensível de letras e números, e as palavras ao me deixaram ainda mais confusa.

    "Easter Egg - Snow on Mt. Silver"

    Lembrei-me do que ele tinha dito quando o encontrei... Ele ficou entusiasmado com branco, branco e em seguida, preto... Significaria neve? Mesmo que fosse Agosto e a temperatura continuasse subindo a "90 todos os dias (/nota de tradução: esse número está na escala fahrenheit, seria em torno de 32.2º celsius), um arrepio percorreu minha espinha. Será que me atrevo...?

    Peguei tudo, levei para o meu quarto e deitei-me no tapete, ao lado dos meu próprio GBA. Por um longo tempo, eu apenas olhava para ele. Quanto mais eu olhava, mais o rosto do Lugia tornava-se maníaco... Como uma espécie de sorriso torcido, como se estivesse me desafiando a descobrir o que havia acontecido com meu irmão. Eu era uma garota de 14 anos. Será que eu realmente deveria arriscar a sorte e acabar como ele? Eu olhei para o Lugia por mais algum tempo.

    Eu tinha que ver.

    Retirei o Gold do meu GBA e encaixei o Silver no lugar. Levei quase 15 minutos para recompor e ligá-lo.

    Começou a funcionar normalmente. Deixei o som baixo, com medo do que poderia ouvir, e muito curiosa para seguir caminho. A tela do título estava normal, também. Lugia novamente, mas, de alguma forma, estava ameaçador - apesar do meu bom senso me dizer que era exatamente a mesma imagem. Como isso poderia ser ruim? Perguntei a mim mesma. Suas notas diziam Easter Egg. Quer dizer que estava programado no jogo?

    O menu veio... Absolutamente normal. Seu personagem era Blake, como dizia o pokedex... Mas o tempo era estranho. 999:99. Eu sabia que ele não poderia ter feito tanto tempo, eu mal tinha registrado 50 horas no meu próprio jogo e estava em E4. E eu estava jogando lentamente. Provavelmente são os hacks ferrando o arquivo, eu pensei. Bom, que seja então... O jogo iniciou, e a primeira coisa que notei foi a tela preta prolongada. Demorou quase um minuto e não mudou nada, e não havia nenhum som. Os cabelos na parte de trás do meu pescoço já estavam de pé, mas já era tarde demais para voltar atrás.

    Finalmente, um tipo de mapa veio na tela... Mas parecia estático. O que estava acontecendo? Olhei para baixo e percebi, com uma pontada terrível, que era realmente o mapa Mt. Silver... Mas o que eu achava ser estática era uma pesada tempestade de neve. Esse era o lugar que ele havia salvado seu jogo da última vez. Eu verifiquei sua party... Um time muito normal para alguém que estava usando gameshark: Typhlosion, Feraligatr, Meganium, Pidgeot, Tyranitar, Lugia, todos com nível 100... típico para ele. Algo sobre os sprites parecia... estranho. Eles pareciam irritados, de alguma forma. Suas cores pareciam desbotadas e suas expressões faltavam o vigor de costume. Pareciam faltar pixels ou coisas assim, talvez por causa dos hacks.

    O mapa parecia brilhar quando eu fechei o menu. Na verdade, a neve, de alguma forma, parecia cair fortemente; pixels dançavam pela tela tão rápido que foi difícil ver onde o sprite do meu irmão estava. Alguma coisa estava fora dele, também. Quando chequei as informações dele, seu sprite estava como os dos Pokemons; as cores eram sem vida. Na verdade, agora que eu pensava sobre isso, ele quase parecia congelado.

    Meu estômago apertou; eu me virei e tentei voltar para baixo da montanha. Quando fui a determinado local, algumas palavras apareceram, e lá estava, finalmente, um som - meu sprite começou a bater numa parede invisível.

    "Eu não posso mais voltar atrás."

    Isso era... Perturbador. Fui para meu Pokemon e tentei usar a habilidade "Fly" do Pidgeot.

    "Eu não posso voar aqui!" obviamente, se referia a neve.

    *** isso. Entrei em sua bag. Havia uma corda de escape, e tentei usá-la.

    "Eu não posso mais voltar atrás."

    O que estava acontecendo? Mais uma vez, tentei caminhar de volta para baixo da montanha, e para meu espanto, as palavras alternavam a cada tentativa.

    "Eu não posso fugir."

    "Eu não posso voltar para baixo."

    "Eu nunca poderei voltar."

    Esta última me congelou o coração. Não havia nenhuma maneira de retornar para baixo da montanha. Eu tinha que subir. Virando o sprite um pouco, eu o mudei para frente.

    Não havia nada, embora minha velocidade de caminhada estivesse estranhamente lenta. Realmente estranho foi a falta grama, de treinadores, não havia nada além da neve branca, tornando impossível ver qualquer coisa na tela. Como me movi para uma parte mais alta, sua velocidade de caminhada tornou-se ainda mais lenta. A cortina de pixels de estática tornou-se ainda mais espessa, e eu mal podia usar os recursos do mapa. Mas parece que a única forma de mudança é ir em frente mesmo. Eu alcancei um tipo de escadas na extremidade superior da tela. Não lembro disso estar lá antes. Como eu tentei me mover para cima, o sprite pausou.

    "Estou com frio".

    Eu havia ficado ainda mais arrepiada. Sua velocidade de caminhada se tornou dolorosamente lenta, como se alguma coisa estivesse impedindo. Ao subir a escada... Mais um texto na tela.

    "Meganium morreu."

    Que **** é essa, pensei. Pokemon não morrem nestes jogos. Ao verificar minha party, e fiquei assustada e confusa com o que vi.

    O sprite de Meganium tinha sido substituído por um X vermelho. Os outros Pokemons ostentavam diferentes graus de dano, embora eu não tivesse lutado. Eu fui na minha bag e encontrei um único Reviver, e tentei usá-lo.

    "É tarde demais", disse. Que tipo de Easter Egg é esse?

    Não havia mais o que fazer... Ao tentar dar a volta, as mensagens de antes voltaram. Então eu continuei andando para frente.

    "Pidgeot morreu."

    Eu verifiquei novamente... Com certeza, lá estava o pequeno X vermelho. Dessa vez eu selecionei ele, olhando para o Pokemon em si, tentando descobrir o que estava errado... Eu não deveria ter feito isso. O sprite foi mutilado; pedaços dele estavam ausentes. O que restou foi uma mancha azul-acinzentada, e seus olhos estavam num preto sólido. Ao verificar Meganium, estava do mesmo jeito; faltando uma perna, um pedaço do seu pescoço, a maioria de sua cabeça e os olhos pretos, mortos.

    A curiosidade mórbida me pedia para seguir em frente. Durante o tempo que caminhei, a estrada permanecia reta. Ao longo do caminho, de vez em quando, um outro Pokemon da parte "morria" e, ao analisar seu sprite, ele se mostrava na mesma condição que os outros. O que me restava era o Typhlosion. Em frente havia outra escada. Ao subí-la, me preparava para o horror que me esperava.

    Eu bati o cume.

    Ele estava deserto - Red estava longe de ser encontrado.

    A neve parou de cair.

    O centro do mapa era de algo fora da neve. Parecia uma pokebola. Ok, talvez esse horror todo fosse parte do clímax; a batalha final estava ali. Se eu a pegasse, talvez Red iria sair do esconderijo. Eu andei mais um pouco, examinando, e houve uma explosão de ruídos estáticos que me fez pular.

    O que apareceu na tela foi uma animação de batalha. O sprite do meu treinador, a pele tingida de azul... Contra outro Pokemon desconfigurado.

    Era Celebi.

    No centro do um buraco negro que parecia seu olho, um único ponto vermelho queimava como uma brasa. Parecia algo podre. Eu nem tinha movido meu Typhlosion para fora.

    "Celebi usou Perish Song".

    Um grito saiu do meu GBA, e eu quase o deixei cair enquanto a tela ficava branca. Uma parte de mim ficou aliviada, pensando que, se meu Pokemon final foi KO, eu seria transportada para um Centro Pokemon... Mas eu estava errada. Meu sprite reapareceu num tipo de caverna; estava agora dentro da montanha? Eu verifiquei meu cartão de treinador e me senti mal. O sprite havia sido atacado, como um Pokemon, e agora estava sem uma perna. Um único olho restante, escuro como a noite e um olhar tão triste, com lágrimas no canto... E todas as cores dele haviam sido substituídas por aqueles tons de gelados de azul e cinza. Cada stat no cartão foi reduzido a 0, com exceção do tempo, que continuava 999:99.

    Eu rapidamente voltei ao mapa. Seu sprite imitava o horror que estava em seu cartão de treinador; peças estavam em falta, tudo estava descolorido. Eu tentei andar, mas no começo recebi uma mensagem.

    "É tão frio."

    Havia apenas uma direção para ir: para cima. Eu segui em frente, e de vez em quando era interrompida por mensagens que faziam meu coração afundar mais e mais.

    "Mãe..."

    "É tão frio..."

    "Eu não posso continuar..."

    Quanto mais eu andava, mais tornava-se escuro, até que tudo estava completamente preto.

    Havia uma saída lá, marcada apenas por um contorno branco. Eu não tinha escolha senão atravessá-la.

    Era um tipo de quarto, também branco sólido... A única maneira de distinguir as paredes era por uma linha cinza e fina que marcava como separado do chão. Contra a parede oposta, havia um outro objeto. O sprite de Red. Intacto. Eu tinha chegado tão longe, eu precisava acabar com isso. Eu andei até ele e pressionei A.

    "..."

    Uma batalha começou.

    O sprite de Red não tinha nenhuma das minhas deformidades. Suas cores também eram azuis e cinzas, mas ele estava intacto. Ele apenas olhou... Extremamente triste. Seu primeiro Pokemon saiu; Venusaur. Era exatamente como deveria ser, mas no nível 0, com pouca saúde. Mandei Typlosion, que tinha apenas 6 pontos de vida. Não houve nenhum tipo de som quando eles foram trazidos para a batalha.

    "Venusaur usou Struggle!"

    Não houve animação, apenas um único ponto de dano causado a Typhlosion e, em seguida, o sprite adversário caiu.

    "Venusaur morreu!"

    Não houve nenhum texto me pedindo para mudar. Em vez disso, era o que considerei um diálogo de Red.

    "..."

    Seu próximo Pokemon foi Blastoise, ainda mais desconfigurado que tinha sido Venusaur. Ele também lutou e morreu. Após cada rodada, havia um sinistro "..." do treinador. Cada sprite aparecia mais desconfigurado que o anterior; seu Espeon mal parecia um Pokemon. Eu percebi que ele os mandava fora de ordem, e que salvou um Pokemon para último...

    Um Pikachu foi chamado, e ele era grotesco. Também era descolorido, como se estivesse congelado. Estava faltando uma orelha, metade do seu corpo e a cauda; a cabeça estava intacta na maior parte, mas seus olhos eram muito maiores que o normal, e olhava para mim como janelas para o inferno. Mas o que me deixava mais desconfortável era o sorriso gigante que se estendia até as bordas de sua cabeça. Minhas mãos tremiam. Eu não tive a oportunidade de atacar.

    "Pikachu usou Pain Split."

    "Pikachu morreu! Typhlosion morreu! "

    Algo cortou a imagem do sprite do Red, e agora ele parecia como o meu. Seu corpo estava tão massacrado que parecia um cadáver despojado. Tinha os mesmos olhos desalmados do Pikachu.

    Eu finalmente entendi o que aconteceu. Eles foram mortos. Eles foram mortos, e este subnível da montanha era como o inferno.

    Red finalmente falou.

    "Acabou."

    A tela piscava em preto e branco durante algum tempo.

    "Usado Destiny Bond!"

    Um horrível gritou ecoou do meu GBA. A tela ficou branca e gritando para mim, eu o joguei no chão e apertei minhas costas contra a cama. O barulho horrível continuou por bastante tempo, enquanto a tela ficava branca.

    Então escureceu.

    Então houve um silêncio.

    Levei alguns minutos, mas finalmente me levantei. Peguei o gameshark e o caderno de anotações. Tomei essa droga de jogo possuído. Peguei todos tudo e fui levá-los até o lixo, como já havíamos estabelecido ao coletor levá-lo pela manhã. No final da longa e enrolada calçada... Joguei dentro. Quando voltei para casa, eu não sei o que me fez fazer isto, mas eu peguei a versão Yellow e inseri no meu Game Boy. Acho que parte mim queria se certificar que não tinha sido contaminada também.

    A música começou. O jogo iniciado. Virei-me para meu Pikachu e pressionei A. Seu rosto feliz cumprimentou-me com um grande sorriso, pixelizado. Um sorriso agradável e normal. Retirei o jogo, e passei a próxima hora chorando no chão. Meu irmão e eu nunca jogamos Pokemon juntos novamente - ele desistiu de vez. Eu continuei a repetir meu conforto: jogos sem hack.

    Naquele inverno, a neve caía espessa.









    Escolhas

    Eu não me lembro exatamente quando eu percebi que os Unowns estavam soletrando palavras. Mas eu me lembro muito bem do que me fez prestar atenção a eles.

    Estava com a mentalidade de capturar o alfabeto inteiro. Passava muito tempo com os Unowns, e as palavras acidentais pareciam bastante normais. Comecei a prestar atenção quando seis em cada fileira começaram a anunciar S. I. L. V. E. R. Após eu ter capturado o R, meu rival apareceu. Bem ali, nas ruínas desconhecidas. Eu não havia nomeado meu rival como Silver, e ele nunca tinha estado lá antes... mas lá estava ele.

    Uma batalha começou, e para minha surpresa, seu nome surgiu como Silver, ao invés do nome que eu tinha dado a ele. Fui rápido o suficiente para vencê-lo, e ao perder a batalha, ele disse "...." e desapareceu. Esse foi o começo. Eu procurei na internet por glitches, ou eventos especiais, ou extras escondidos no jogo que eu poderia ter experimentado. Não havia nenhum. É por isso que estou escrevendo isso. Se acontecer com você, não seja tão ingênuo quanto eu. Depois disso, os Unowns apareceram de forma aleatória, o que foi bem frustrante. Até que me lembrei que, momentos antes, eu havia ligado o rádio. Assim, com a reprodução de sinais secretos, a minha busca pelo alfabeto continuou e os Unowns voltaram a me contar coisas.

    R. A. I. K. O. U

    Assim que o U. foi derrotado, fui procurar o Raikou nas ruínas, mas ele não estava lá. Eventualmente, eu deixei as ruínas um pouco desanimado... Quando o sprite dele estar fora das ruínas. Eu iniciei a batalha com o Raikou nas ruínas, ele era fácil de capturar. Mais fácil do que deveria ter sido, eu pensei. Em minha mente, isso era muito divertido. Eu tinha descoberto um novo evento especial que ninguém sabia! Mas os Unowns estavam apenas começando a chamar minha atenção sobre o Raikou. Eles tinham coisas importantes a dizer.

    T. R. A. P. E. D

    Preso? Foi mal escrito, mas talvez tenha sido para encaixar nas caixa de 6 letras. Preso onde? A tela estremeceu, e um barulho muito alto ecoou. Uma caixa de diálogo apareceu, dizendo: "Um terremoto bloqueou a entrada!". O que? Há realmente uma boa parte da história neste jogo que NINGUÉM sabe? Porque isso não apareceu no livro guia? Com certeza, a escada foi inútil. O próximo Unown que encontrei era shiny;

    F

    Apesar de já ter essa letra, quem pode resistir a um Pokemon shiny? As cinco seguintes também foram brilhantes. R. E. E. Z. E.

    Eu cometi um erro ao pegar todos eles, a ganância para pegar Pokemons shiny me fez assumir a mensagem. Freeze? Depois disso, a música começou a soar estranha, então fui para o pokegear checar o rádio. O sinal dos Unowns não estava mais ativo. Eu verifiquei as outras estações e, para meu espanto, todos estavam em estática. Isso foi demais. Eu parei de jogar e voltei a internet para procurar uma explicação sobre essa descoberta, mas não encontrei nada. Os alto-falantes do meu computador não estavam funcionando direito por algum motivo, mas resolvi deixar para consertar mais tarde. Não havia ninguém no messenger para falar sobre o meu jogo estranho. Nenhum e-mail novo, nada foi atualizado, então eu voltei a jogar Pokemon.

    O rádio estava funcionando, apenas uma transmissão.

    "OAK: Houve avisos sobre isso, mensagens desde os tempos antigos. Nós não prestamos atenção a isto. Ele nos avisou. Nós não ouvimos....."

    Os Unowns, ele deve estar se referindo aos Unowns. Qual seria sua próxima mensagem? Será que eles me dirão como sair?

    E. S. C. A. P. E.

    Escapar? Eu estava tentando, mas era inútil! Não, espere. Corda de escape? Era tão óbvio que me senti um idiota por não pensar nisso antes, e usei uma corda de escape. É claro, ela me levou para fora das Ruínas. A cena não foi muito diferente, porém, o lugar estava coberto. A grama alta estava por toda parte, e os próprios edifícios pareciam destruídos.

    Fui para a casa dos investigadores, pelas ruínas, ela ainda estava de pé e eu não fazia ideia do que fazer. Dentro estava em silêncio. Os sprites dos pesquisadores estavam onde sempre estiveram, mas era impossível de interagir com eles. Um deles, sentado à mesa, tinha a opção "Push"? Aparentemente, quando eu tentei falar com ele, apareceu "Sim" e "Não". Eu escolhi "Sim". O sprite mudou um quadrado para cima, mas ficou exatamente como era.

    Sai da casa, salvei e desliguei o jogo para uma pausa. Ele estava começando a ficar estranho. No dia seguinte, as coisas tomaram um rumo pior. Ninguém falava comigo, ninguém me respondia... Na verdade, eles não estavam nem se movimentando. Na rua, no café local, as pessoas permaneciam quietas, como se o tempo estivesse parado, eles não estavam se movendo, ou mesmo respirando. Havia uma mulher que estava no ponto de ônibus, e eu decidi empurrá-la, só para ver o que aconteceria. Ela caiu, como um manequim, bateu dura no chão... e sangue derramava de sua cabeça.

    Em pânico, corri para casa e voltei a jogar Pokemon. Eu tinha acabado de sair da casa dos investigadores. O Professor Oak estava lá fora, um ponto de exclamação apareceu sobre sua cabeça e ele veio até mim. "Um sobrevivente! Qual é o seu nome?". Duas opções surgiram; eu poderia escolher o meu nome de jogador, ou "novo nome". Eu escolhi meu nome de jogador, e o Oak saltou para trás. "Você... eles falam com você." E o sprite dele fugiu.

    Sem ter ideia do que estava acontecendo, eu vagava sem rumo. A maioria dos edifícios estavam arruinados, obviamente. Nenhuma das pessoas me respondiam, embora um ou dois tinham a opção "Push", se estivessem na minha frente. Não havia nenhum Pokemon selvagem. Também não havia animais para serem ouvidos no mundo lá fora. Frustrado, voltei para as Ruínas dos Unowns, tentando conseguir outra pista. Depois de tentar andar a cada entrada, o que normalmente vai para o Puzzle Room, imediatamente coloquei no rádio, na esperança que os Unowns me dissessem alguma coisa.

    Parece loucura, não é? Acreditar que os Unowns estavam falando comigo? Mas eles estavam.

    C. H. O. O. S. E

    Escolha. Ok! Escolher o que? Qual foi a minha escolha? Dois buracos foram abertos no chão do Puzzle Room, e ouvi as portas dianteiras e traseiras da minha casa se abrirem.

    Caminhando ao redor da casa, com o jogo na mão, olhei as duas portas; tudo parecia normal fora delas. No jogo, nos dois buracos no chão, tudo também parecia normal.

    L. I. F. E. O. R.

    Lifeor? Isso não é uma palavra.

    D. E. A. T. H. ?.

    Um ponto de interrogação! Esqueci por um momento, eu estava animado ao ver o Unown raro que capturei... Vida... ou... Morte?

    Não, isso não fazia sentido. A próxima pista com certeza iria me ajudar.

    C. H. O. O. S. E

    C. H. O. O. S. E

    Isso é tudo que eles diziam. Então eu tive que escolher. Ambos os buracos pareciam o mesmo, então aproveitei as minhas chances e pulei em um. Toda a tela ficou preta, e em seguida, mudou para o vermelho, depois para branco. Uma caixa de diálogo apareceu dizendo:

    "Você escolheu LIFE."

    Meu coração estava martelando, e eu desmaiei.

    Quando acordei, meu companheiro de quarto estava em pé ao meu lado, perguntando se eu estava bem. Havia uma música, e os carros lá fora. Eu sobrevivi! Eu era um sortudo. Meu colega de quarto disse-me que algo tinha acontecido lá fora, que uma mulher tinha sido atropelada por um ônibus ou algo assim.

    Poucos dias depois, eu me atrevi a jogar Pokemon novamente, movido pela curiosidade em saber o que aconteceu. Mas a única opção que surgiu após a tela de abertura era "New Game". Eu escolhi não começar de novo, e o deixei sozinho. Desde então, eu doei o cartucho, juntamente com vários outros brinquedos velhos, para um brechó local. Quem tocar nesse jogo mais tarde, melhor ter certeza de escolher LIFE. Eu suspeito que a razão pela qual não havia nenhuma informação sobre isso, é porque ninguém antes de mim teve a sorte de escolher corretamente.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:22 pm

    Wall pf text, depois leio.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:33 pm

    Noite típica em Las Vegas: Casal em lua-de-mel instala-se numa suite de luxo num hotel luxuoso. Mas, para o azar dos azares maiores, o quarto exalava um odor fétido, similar a de esgoto. Os recém-casados, descontentes, dirigiram-se para a recepção, onde lhes foi dito que o quarto já estava pago e que ele se encontrava limpo. Voltaram para o quarto, ligaram o ar condicionado a abriram as janelas de par em par. O ar era irrespirável.
    O marido, desta vez furioso foi novamente ter com o empregado e exigiu que ele fosse com ele para o quarto. Realmente cheirava muito mal, mas havia uma convenção na cidade e não haviam quartos disponíveis no hotel. Ofereceu-se para, em nome do hotel, pagar todas as comodidades disponíveis do lugar.
    Frequentaram o spa, ginásio, massagens, shows musicais, até se esquecerem dos problema. Às quatro da manhã sentiam-se esgotados e deram a noite por terminada. Regressaram ao quarto que só seria limpo pela manhã. Ui, o fedor, ainda era pior do que se lembravam. Era impossível dormir ali! O marido ainda mais furioso fez nova viagem até à recepção. Pronto, vitória. Viria uma equipa de limpeza, especialmente para eles, limpar o quarto. Às cinco da meia o casal exausto foi conduzido para o seu quarto limpo. Ou pelo menos assim desejariam! Foi a gota d'água. "Não me interessa se limparam até os ralos! Aqui cheira mal! Aqui não ficamos!" E sairam do hotel.
    O empregado ficou intrigado. O quarto tinha sido totalmente limpo, vezes e vezes sem conta… O cheiro entranhara-se! Ele e equipa fizeram tudo: mudaram os lençóis, toalhas, cortinas, limparam-se os tapetes e carpetes e usaram-se os produtos de limpeza mais agressivos. O odor não desaparecia. Num ato meio de desespero e de loucura o empregado começou a destruir o quarto. Quando puxou o colchão do estrado da cama, ele foi surpreendido ao encontrar o corpo mutilado de uma mulher.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    A minha trisavó, doente há bastantes anos, morreu alguns dias depois de cair num coma profundo. O meu trisavô ficou devastado, estavam casados há 50 anos! Quase podia jurar que, depois de tanto tempo, eles conheciam os pensamentos um do outro!
    O médico declarou-a morta mas o meu trisavô não quis aceitar. E ficou tão doente que teve de ficar de cama medicado durante o funeral. Mas nessa noite ele teve um pesadelo horrível. No seu sonho a minha trisavó estava sufocando num lugar escuro. Ele telefonou logo para o médico para pedir a exumação do corpo mas ele recusou. Durante uma semana os pesadelos continuaram e o médico recusou sempre.
    A minha família começou a achar que só a exumação podia dar descanso ao meu trisavô e impedir que ele enlouquecesse por isso concordaram em pedir ao médico para abrir o caixão.
    Finalmente o médico cedeu e, em conjunto com a polícia, exumaram o corpo. O caixão foi aberto e viram o cadáver da minha trisavó todo contorcido, como se tivesse enterrado viva e lutado para sair dali! As unhas dela estavam partidas e dobradas para trás e no interior do caixão arranhões…
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:42 pm

    Boa Framuz, to curtindo
    wall of text eu leio depois Laughing
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:53 pm

    nossa

    eu li os dos pokemons

    melhores historias ever
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 4:54 pm

    Squidward's Suicide

    Quero começar dizendo que, se você espera uma resposta no fim, ficará desapontado. Não há.

    Eu trabalhava de estagiário nos Estúdios Nickelodeon há mais ou menos 1 ano, para minha formação em Animação. Não era paga, é claro, mas a maioria dos internos também não eram: isso serviu de impulsão para minha carreira. Para os adultos, pode não significar muita coisa, mas a maioria das crianças se matariam por um emprego assim, mesmo que não remunerado. Desde que eu comecei a trabalhar diretamente com os editores e animadores, eu recebia um "prévia" dos novos episódios, alguns dias antes de eles irem ao ar.

    A nova temporada estava demorando demais por razões que ninguém conseguia explicar. Havia um problema com o lançamento da quarta temporada, o que deixou a maioria da equipe longe por vários meses.

    Dois outros estagiários e eu fomos levados à sala de edição junto com os animadores e editores de som para algumas edições finais. Recebemos a cópia do que supostamente seria "Fear of a Krabby Patty (Medo de um Hambúrguer de Siri)", e fomos conduzidos à tela para assistir. Por vezes, os animadores colocavam uma fita de título subersivo (era uma piada interna), por exemplo, "How Sex Doesn’t Work" em vez de "Rock-a-by-Bialve", o episódio em que o Bob e o Patrick adotam um filhote de ostra. Não havia nada particularmente divertido, exceto por algumas piadas relacionadas ao trabalho. Até que vimos uma fita com o nome "Squidward's Suicide", não fizemos nada além de uma risada doentia. Um dos internos até deu uma gargalhada. A música alegre de abertura tocava normalmente.

    A história começa com Lulamolusco praticando com sua clarineta, tocando algumas notas ruins e azedas, como é de costume. Ouvimos o Bobsponja rir de longe, e o Lula parou. Ele gritou com Bob e disse que teria um concerto aquela noite: precisava praticar. Bob obedece e vai até a casa da Sandy com o Patrick. As bolhas de uma cena para outra aparecem e vemos o fim do concerto do Lulamolusco. Aí que as coisas começam a ficar bizarras. Enquanto tocava, alguns frames começavam a se repetir sozinhos, mas o som não saía (nesse ponto, o som era para começar junto com a animação, então sim, não era algo normal). Quando ele parou, o som continuou normalmente como se aquela repetição nunca houvesse ocorrido. Houve um pequeno murmúrio na platéia, antes de todos começarem a vaiá-lo. Mas não era um "buu" comum de desenhos infantis, poderia facilmente ouvir-se malícia nisso. O Lula estava na tela toda e seu estado estava visivelmente assustado. Há um "close" na platéia, onde observamos Bobsponja em seu centro. Ele também estava vaiando, o que não é muito comum. Isso não é, de longe, a coisa mais estranha. O mais esquisito, é que todos tinham olhos hiper realistas. Era muito, muito detalhados. Não eram recortes de olhos de pessoas normais, mas algo bem mais realista que Animação em CGI. As pupilas estavam marcadas. Alguns de nós nos entreolhamos, obviamente confusos, mas como não éramos os escritores, não questionamos nada... ainda.

    A cena vai para Lulamolusco sentado na ponta da cama, parecendo muito desapontado e desesperançoso. A imagem na sua janela mostrava que era noite, então não fazia muito tempo que o concerto havia terminado. Nesse momento não tinha som. LITERALMENTE, não tinha som. Não ouvíamos nada, além de poucos sussurros na sala. Era como se os falantes estivessem desligados, embora o mostrador mostrasse que eles funcionavam perfeitamente. Ele estava simplesmente sentado lá, piscando, em silêncio a quase 30 segundos, até que começou a soluçar baixinho. Ele pôs seus tentáculos sob os olhos e chorou por volta de 1 minuto, o som de fundo lentamente crescia, era algo que mal se podia ouvir, como uma brisa na floresta (só que bem mais "creepy" que isso).

    A tela lentamente deu um zoom em seu rosto. Mas LENTAMENTE eu quero dizer, você apenas notava o zoom 10 segundos depois de ele ter começado. Seu soluço ficou maior e cheio de dor, agonia e raiva. A tela começou a se contrair por alguns segundos e depois voltava ao normal, como se estivesse viva. O som "além-das-árvores" ficava vagarosamente mais intenso e severo, como se uma tempestade estivesse vindo de lugar nenhum. O mais assustador de tudo era o soluço do Lula, parecia real demais, como se não viesse dos alto-falantes, mas de algum ponto de dentro, ou mesmo de fora da sala. A qualidade do som era tão surpreendente, que não precisaria de bons equipamentos para ouvirmos tão bem.

    Abaixo do som do vento e do soluço fantasmagórico, algo soava como se estivesse rindo. Isso vinha em esquisitos intervalos e nunca duravam mais de um segundo, você tinha que se concentrar bastante para ouví-lo. Depois de 30 segundos disso, a tela embaçou e começou a contrair violentamente ao passo que flashes saíam da tela - era como se uns poucos frames estivessem corrompidos. O líder editor parou e rebobinou frame a frame, o que vimos foi HORRÍVEL. Era a foto de uma criança morta que não deveria ter mais de 6 anos. Seu rosto estava em carne-viva havia sangue por todo lado, seu olho esquerdo estava fora das órbitas, pendendo sobre o rosto ao avesso. Ele estava nú a não ser por uma roupa de baixo, seu abdomem aberto, com os órgãos à mostra. O lugar era alguma rota pavimentada (provavelmente sofreu um atropelamento). O mais entristecedor era a sombra do fotógrafo, claramente vista por todos. Não havia marcas de pneus, nem nenhuma outra evidência, era quase como se o fotógrafo fosse o responsável pela morte da criança;

    Estávamos, claro, abismados, mas continuamos assistindo, rezando para que fosse mais uma piada doentia. A tela voltou ao Lula, ainda soluçando. Um soluço mais poderoso que o anterior, mostrando apenas metade do seu corpo, as mãos no rosto e sangue saindo de seus olhos. O sangue era outra coisa hiper-realista, parecia que você poderia tocá-lo com os dedos. O que soava agora, era como uma tempestade na floresta. Havia até o som de alguns galhos quebrando. A risada, profundamente subversiva, vinha e ia com mais frequência. Depois de quase 20 segundos, a tela novamente embaçou e se mexeu violentamente. O editor estava hesitante em voltar a fita, assim como nós, mas todos sabíamos que ele tinha que fazê-lo. A foto desta vez era de uma garotinha um pouco mais velha que o menino anterior. Ela estava deitada, com uma poça de sangue próxima a ela. Seu olho esquerdo também havia sacado e ela estava nua, a não ser novamente pela roupa de baixo. O corpo estava na estrada e a sombra do fotógrafo era visível, muito similar ao primeiro. Todos estavam quase catatônicos, um vomitou e a única mulher na sala correu.

    O show foi retomado. 5 segundos depois que a segundo foto foi mostrada, todo o som parou, da mesma forma que aconteceu quando a cena começou. Ele tirou os tentáculos dos olhos, os quais eram hiper realistas como os dos outros no início do episódio. Eles estavam sangrando e pulsando. Lula encarava a tela como se estivesse observando o telespectador. Depois de 10 segundos, ele começou a soluçar e cobrir os olhos novamente. O som voltou, agora mais assustador do que nunca: seu soluço estava misturado com gritos insanos. Lágrimas e sangue estavam caindo de seus olhos muito mais que antes. O vento voltou e então, o som de uma risada profunda. A próxima sequência de contrações começaram, e editor estava pronto para pará-la antes de terminar, ele rebobinou. Desta vez, a foto era de um garoto, na mesma faixa etária que os anteriores, mas a cena era diferente: suas entranhas estavam sendo puxadas por uma mão enorme e seu olho direito pendendo sobre o rosto coberto em sangue. O animador prosseguiu. É difícil de acreditar, mas as próximas cenas eram mais chocantes e intensas que as anteriores, eu nem posso descrevê-las. Fomos seguindo e seguindo, assistindo quase sempre a mesma coisa. Chegou a um ponto em que eu perdi o controle e vomitei. Os outros estavam tossindo e com lágrimas nos olhos. Então chegamos um ponto crucial: alguns frames eram diferentes dos outros, exatamente 5. Cada frame era uma sequencia da foto anterior. Vimos lentamente a mão chegar perto dos olhos e então arrancá-los. O editor ordenou que aquilo parasse e mandou que chamássemos o criador, pessoalmente, para ver aquilo. o Senhor Hillenburg chegou depois de 15 minutos. Ele estava muito confuso do porquê o chamaram ali, então o editor continuou o episódio.

    Depois que os 5 frames foram mostrados, todos os gritos e todo o som novamente parou. Lula estava encarando o espectador, seu rosto inteiro na tela, por quase 3 segundos. Rapidamente tudo ficou escuro e uma voz profundamente insana disse "DO IT". A próxima coisa que vimos foi uma arma (shotgun) nas mãos do Lulamolusco. Imediatamente colocou o cano na boca e puxou o gatilho. Sangue hiper realista e restos de massa encefálica chocaram-se com a parede, Lula foi jogado para trás com força. Os últimos 5 segundos mostraram o personagem desfigurado deitado na cama, com um dos olhos pendendo, olhando fixamente para a tela. O episódio acabou.

    O Senhor Hillenburg estava, obviamente, zangado com isso. Ele ordenou que todos explicássemos o que diabos estava acontecendo. A maioria das pessoas já havia deixado a sala, nesse momento, então tivemos que apenas assistir tudo de novo. Só de pensar em assistir tudo novamente, me causou náuseas e pesadelos. Desculpem, eu saí.

    A única teoria que podíamos pensar era que alguém invadiu o estúdio e editou o arquivo. A polícia foi chamada para analisar o que estava acontecendo. A análise mostrou que aquilo realmente foi editado, mas o contador-de-tempo da edição era de meros 24 segundos antes de começarmos a assistir. Todo o equipamento envolvido foi examinado pela perícia. Potentes programas procuraram por erros (glitches) - como o do contador de tempo que, certamente, estava errado - mas tudo que foi checado estava bem. Não sabíamos o que estava acontecendo, na verdade, nesse dia ninguém sabia. Houve uma investigação para saber a natureza das fotos, mas nada foi concluído. Nenhuma criança foi indentificada, nenhum acidente (ou homicídio) com as características. Nenhuma prova ou evidência. Nada. Eu não acreditaria em tal fenômeno se eu não estivesse lá.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 5:04 pm

    Não descarte esta história como se fosse trabalho de algum lunático delirante. Há algum sentido, apenas continue lendo...

    Veja bem, todos nos perguntamos se é possível viajar no tempo? Bom, deixe-me contar uma coisa. Na verdade, eu sou do futuro. Sério. Sei que você provavelmente não está acreditando, mas eu sou realmente do futuro. Se você pensar bem, isso é algo grandioso: conseguir ver eventos passados, assistir acontecimentos não revelados, coisas assim. Nós saberíamos mais agora, do que jamais seremos capazes de saber.

    Atrás de toda essa diversão, há um aspecto muito sério. Nós não devemos visitar nossa própria vida, nem NUNCA interagir com nossos "eu" passados. Deixe-me contá-lo, eu estou quebrando uma regra neste exato momento. Sim criança, você está falando com você mesmo. Seu ego futuro. Eu serei executado por isso, você sabia? Eu aceitei. Por falar com você eu estou prevenindo algo PIOR que a morte. Eu não posso dizer exatamente o que é, porque os filtros podem me pegar. Só posso dizer que isso está mais próximo do que você imagina.

    De uma forma ou de outra, eu posso enviar uma pequena mensagem, confie em mim. Sutil o suficiente para passar despercebida pelos detectores.

    Você deveria ler a primeira palavra de cada parágrafo, agora.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 5:08 pm

    porra FRAMUZ
    porra
    POOOOOOOOOORRAAAAAAAAAAAAA
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 5:17 pm

    Essa foi tensinha,rs.
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 5:42 pm

    hauehauheae

    Essa do bob esponja Stone Cold
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    Mensagem por Convidado 2010-10-23, 5:42 pm

    É o início da manhã. O sol só vai nascer nas próximas duas horas. Você está em sua cama, dormindo - perdido em um sonho -, quando o telefone toca. Ao invés de levantar, você vira e cobre a cabeça com o travesseiro. As horas passam. O sol nasce. O telefone está tocando.

    Quando você levanta, seu despertador está tocando e o telefone está tocando. No momento que você desliga o alarme, o telefone para de tocar. Você percebe que ele tocou a manhã toda. Você desliza para fora da cama e aperta o botão vermelho que pisca em seu telefone, enquanto você tropeça indo ao banheiro. O telefone emite um sinal sonoro, seguindo da simpática voz eletrônica: "Olá. Você tem 666 mensagens novas."

    Mensagem 1.

    O telefone toca novamente, e você não está preparado para o que vem a seguir.

    Gritos estridentes.

    Você gira, pensando que eles estão atrás de você. Há puro terror nos gritos, acompanhados por outros ruídos perturbadores. Você fica lá, horrorizado, por cerca de dez segundos. Os gritos tornaram-se histéricos, ilegíveis antes de morrerem com os sons de carne sendo rasgada.

    O telefone toca novamente. Você está tremendo.

    Mensagem 2.



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