Olá a todos.
Este pequeno herói élfico é um estudante de engenharia.E em suas observações sobre o cotidiano dos aspirantes a pedreiros com diploma, ele concebeu o que chama de teorema fundamental da engenharia, ou TFE.
O TFE diz: toda matéria N+1 é mais difícil e/ou mais chata que a matéria N.
(Alguns podem achar que o teorema é óbvio, e ele é.Mas já somos inundados de teoremas óbvios "toda função imediatamente após um mínimo global tem sua derivada positiva" e porras assim.)
Ou seja, cálculo 2 é mais chato/difícil que cálculo 1, e por aí vai.Na verdade, a maioria das matérias é mais difícil mesmo.O chato ali no TFE foi adicionado para ser usado nas matérias física 2 e cálculo 2, que nem sempre as pessoas acham mais difíceis, mas com certeza concordam que são mais chatas.
Uma consequência imediata do TFE é o complexo de superioridade por parte de alguns estudantes.Por exemplo, um rapaz fazendo Programação II se sente no direito de ridicularizar um coleguinha que vai mal em Programação I, pois, já que ele já enfrentou a I e a II é mais difícil, se esquece das dificuldades do passado.
Essa "superioridade" precisa ser alimentada, e isto acaba elevando o nível de competitividade nestes cursos.Em geral, desde o primeiro período os alunos são treinados para competir.Aqueles que vão melhor nas notas acabam não se misturando com os que vão mal (até porque os que vão mal não continuam no próximo período).Os que vão melhor obviamente estimulam a competição (já que estão ganhando), e os que vão mal a largam e a ignoram, repetindo frases clichês como "isso é tudo teoria que não serve pra nada, na prática não tem nada a ver isso de CR".
Todo este microcosmo de estudo e notas gera uma alienação.Alguns acabam elevando a engenharia ao status de curso mais difícil, outros são tolos a dizerem que é o mais importante.Preconceito é gerado contra estudantes de humanas, que costumam ter CR mais alto.No final, os alunos vivem numa bolha, e o rei da bolha é o filho do coreano de óculos com um alienígena bom em exatas.Dentro da bolha se esquecem que precisam saber falar, escrever e conhecer várias outras coisas que não envolvem cálculos tensos.Por fim, os alunos acabam achando que suas matérias são úteis para tudo, como por exemplo aqueles que chegam numa turma de lógica de programação achando que sairão programando o próximo Final Fantasy sozinhos, com uma mão, no bloco de notas.
Para aqueles que ficam se perguntando "o que eu posto?" depois dos meus tópicos longos e aparentemente sem sentido: poste se concorda/discorda, poste se faz/quer seguir exatas, quais são/eram suas expectativas e se foram atendidas.
O autor deste tópico está no 4º período da engenharia e possui um bom CR, o que o tornou famosinho.Escreve por hobby e lê jornal todos os dias, lutando incessantemente contra o estereótipo de nerd de exatas que não sabe nada da vida e da língua portuguesa.
Postei no tbr pra ajudar os calouros newfags, mas vou brincar de troll lá.Aqui o papo é sério.
Este pequeno herói élfico é um estudante de engenharia.E em suas observações sobre o cotidiano dos aspirantes a pedreiros com diploma, ele concebeu o que chama de teorema fundamental da engenharia, ou TFE.
O TFE diz: toda matéria N+1 é mais difícil e/ou mais chata que a matéria N.
(Alguns podem achar que o teorema é óbvio, e ele é.Mas já somos inundados de teoremas óbvios "toda função imediatamente após um mínimo global tem sua derivada positiva" e porras assim.)
Ou seja, cálculo 2 é mais chato/difícil que cálculo 1, e por aí vai.Na verdade, a maioria das matérias é mais difícil mesmo.O chato ali no TFE foi adicionado para ser usado nas matérias física 2 e cálculo 2, que nem sempre as pessoas acham mais difíceis, mas com certeza concordam que são mais chatas.
Uma consequência imediata do TFE é o complexo de superioridade por parte de alguns estudantes.Por exemplo, um rapaz fazendo Programação II se sente no direito de ridicularizar um coleguinha que vai mal em Programação I, pois, já que ele já enfrentou a I e a II é mais difícil, se esquece das dificuldades do passado.
Essa "superioridade" precisa ser alimentada, e isto acaba elevando o nível de competitividade nestes cursos.Em geral, desde o primeiro período os alunos são treinados para competir.Aqueles que vão melhor nas notas acabam não se misturando com os que vão mal (até porque os que vão mal não continuam no próximo período).Os que vão melhor obviamente estimulam a competição (já que estão ganhando), e os que vão mal a largam e a ignoram, repetindo frases clichês como "isso é tudo teoria que não serve pra nada, na prática não tem nada a ver isso de CR".
Todo este microcosmo de estudo e notas gera uma alienação.Alguns acabam elevando a engenharia ao status de curso mais difícil, outros são tolos a dizerem que é o mais importante.Preconceito é gerado contra estudantes de humanas, que costumam ter CR mais alto.No final, os alunos vivem numa bolha, e o rei da bolha é o filho do coreano de óculos com um alienígena bom em exatas.Dentro da bolha se esquecem que precisam saber falar, escrever e conhecer várias outras coisas que não envolvem cálculos tensos.Por fim, os alunos acabam achando que suas matérias são úteis para tudo, como por exemplo aqueles que chegam numa turma de lógica de programação achando que sairão programando o próximo Final Fantasy sozinhos, com uma mão, no bloco de notas.
Para aqueles que ficam se perguntando "o que eu posto?" depois dos meus tópicos longos e aparentemente sem sentido: poste se concorda/discorda, poste se faz/quer seguir exatas, quais são/eram suas expectativas e se foram atendidas.
O autor deste tópico está no 4º período da engenharia e possui um bom CR, o que o tornou famosinho.Escreve por hobby e lê jornal todos os dias, lutando incessantemente contra o estereótipo de nerd de exatas que não sabe nada da vida e da língua portuguesa.
Postei no tbr pra ajudar os calouros newfags, mas vou brincar de troll lá.Aqui o papo é sério.