Jon escreveu:Mas ai que ta tem muita gente que vai pela aprovação social e tem muita gente que nao ta nem ai vai por que qr pra dar risada.
O que eu Gulinho, Nerf, Dead Flog ta tentando dizer e levar na brincadeira ja fui bem mais humilhado em um banco do que em um trote.
Ai que esta o problema, aliás, um dos. O primeiro problema é relativo a isso, separar os que querem dos que não querem. Tudo bem que em vários lugares o trote tem passado a ser opcional, mas em outras não é, e mesmo nos lugares que são, é muito comum você ver o pessoal fazendo pressão e tentando convencer. Aqui onde eu estudo, quando eu e uns amigos tentamos fazer com que o pessoal respeitasse a opinião de quem não queria, o que mais vi foram pessoas falando "Não se preocupa, esta tranquilo, pode vir, etc". Daí cai naquilo que o Bob falou, o pessoal vai por 'aceitação social'.
Outro ponto também é o limite de cada um. Para você, o gulinho, o nerf e o deadfrog, o trote do jeito foi esteve dentro do limite do aceitável para vocês, mas é factível dizer que esse limite é igual para todos e respeitado por todos?
O trote é organizado de forma hierarquica, e os veteranos são quem decide o que é ou não aceitável. E o que é aceitável, no geral, para eles pode não ser para os que recebem o trote. Agora pense que eles estão em grupo - em grupo as pessoas fazem certas coisas que não fariam sozinhas - e que dificilmente serão responsabilizadas pelo que fizerem...
Não digo que isso necessariamente acaba em tragédia, mas tem potencial para. Tanto que mesmo em trotes leves sempre rolam humilhações e alguns abusos.
O ponto, no fundo, não é o trote acabar em tragédia ou não, o ponto é fazer com que o respeito perante o outro se mantenha. Se o calouro esta ok com a forma com que o trote esta estruturado e quer participar, ótimo, o problema é fazer com que apenas esses participem.
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