Japah escreveu:
Entendo seu ponto, mas estamos falando de pontos diferentes.
Você esta envolvendo a ética nessa questão, já eu to falando de uma criança que vai crescer completamente largada sem estrutura familiar nenhuma, e que provavelmente vai ser um adolescente incosequente igual ao próprio pai, devido a falta de educação dada pelos pais ausentes.
Não desconsidero o seu ponto de vista, eu concordo com ele. Mas só estou mostrando essa questão partindo do principio
"humano" e não do teórico.
Não estou falando só de ética e moral. O estado tem mecanismo para coagir e evitar pessoas que saem dos padrões morais estabelecidos por ela.
Com investimento e melhoras nas instituições de adoções. Trazendo a pensão alimentícia para o filho adotado.
Até os 21 anos os adolescentes irresponsáveis terão que pagar os custos da criança, isso se ela não quiser dar continuidade ao estudo.
O fato é, existem N maneiras de evitar que aborto seja legalizado, assim como a pena de morte.
E você só assume um quando quer paliativos, e nenhuma solução.
Birger Brosa escreveu:Bob, eu discordo de você. Acho que você é rígido demais nessa questão. Pessoas erram e sempre vão errar. Tenho amigos que já fizeram coito sem camisinha. Tu acha que eles não sabia que não pode? Um casal usou pilula, o outro foi na sorte mesmo. Não aconteceu nada, mas foi uma puta irresponsabilidade. Mas você acha mesmo que se todo mundo soubesse que tem que usar camisinha, todos iriam usar? Não acho válido acabar com a vida de dois adolescentes por um único erro. Você acha. Você está partindo do mesmo princio de "se pegou AIDS, merece morrer, cortem os remédios". Acredito que a vida não funcione assim.
Bob, se você tivesse 18 anos e sua ex te ligasse 2 semanas depois do término de um namoro e disesse que estava grávida? Você rebate dizendo que sempre usou camisinha, mas ela afirma que deve ter estourado, já que está grávida e sempre foi fiel. Você assumiria?
Usar do argumento da aids para validar o aborto é absurdo.
O que obriga o estado a sustentar o irresponsável com chance de morte é o mesmo que evita trava o aborto.
Direito a vida. Apesar de minha irresponsabilidade eu não posso perder esse direito. (AIDS)
E apesar da irresponsabilidade do outro a criança não pode perder esse direito.
Seus argumentos não estão legais biger. “Pessoas erram e sempre vão errar.”
Isso é como a desculpa do fraco.
“Pessoas matam e sempre iram matar” Vamos legalizar o assassinato?
E porra? Todo mundo sabe que não pode matar. E mesmo assim matam.
Qual o maldito problema? A função da coerção Estatal é essa. Minimizar.
E proteger os prejudicados.
Não é justo acabar com a vida de alguém que tem suspiro de direitos, ainda não cometeu uma única ação maligna pelo erro de outro.
Acabar com a vida de uma por irresponsabilidade da outra.
Vamos usar da analogia para você entender:
João parou o carro na ladeira. Esqueceu de puxar o freio de mão. O carro desce embalado e quebra o muro de uma casa ficando exatamente na sala de estar.
Quem deve pagar? João por ação culposa. Ou o dono da casa?
Birger Brosa escreveu:Alternativa para o caso acima:
O pai se fode, a mãe se fode. Ambos tem que sustentar a criança, que será mal sustentada, terá uma má criação, vivendo em um lar conturbado. Daí ele cresce e vira um marginal/vagabundo/algo ruim.
Legal.
Btw, nos EUA a criminalidade decaiu bastante 20 anos depois do aborto ter sido legalizado.
Defina o bastante em dados e comprove que foi só pelo aborto e não pelo indicies de desenvolvimento.
@sr loko do morro.
so a camisinha faz a chance de engravidar ficar em 0,01%
e se somar a pilula, porra a chance deve ser nulinha, nulinha...